Veja neste artigo como a Educação Clássica Cristã pode elevar o nivel e a qualidade do aprendizado das novas gerações.
É comum ouvir que a educação das crianças cabe aos pais, enquanto os professores se limitam a transmitir conhecimento. Embora essa ideia pareça clara, na prática, ela é quase impossível de separar.
Em escolas de período integral, por exemplo, os alunos passam muito mais tempo com os professores do que com os próprios pais. Além disso, há uma verdade que muitas vezes é negligenciada: não existe educação neutra. Tanto filosoficamente quanto religiosamente, a neutralidade desejada pelos iluministas é impossível. Como bem afirmou Paulo Freire, “Neutra, ‘indiferente’… a educação jamais foi, é, ou será”.
Desde a escolha do conteúdo até a forma de ensinar, tudo é moldado por uma cosmovisão — uma visão de mundo específica que guia as decisões pedagógicas.
Toda abordagem pedagógica se sustenta em nove pilares fundamentais:
O que diferencia as diversas propostas didáticas é a cosmovisão que oferece respostas distintas para esses pilares. Logo, é incorreto afirmar que apenas a educação cristã é “confessional”. Na verdade, todo ensino segue uma cosmovisão específica.
Os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) indicam que o Brasil está entre os últimos lugares em leitura, matemática e ciências, o que ressalta a necessidade de revermos nossa proposta pedagógica.
A Educação Clássica Cristã combina a cosmovisão judaico-cristã com a erudição greco-romana, redimida por conceitos cristãos. No Antigo Testamento, a educação sempre teve um papel central, com destaque para Provérbios 22:6: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.”
A educação clássica se organizava em dois sistemas principais:
Esse modelo respeitava as capacidades de cada faixa etária e o desenvolvimento cognitivo, formando indivíduos completos, tanto intelectualmente quanto espiritualmente.
O aluno, que “não tem luz” (de acordo com o significado etimológico da palavra “aluno”), recebe do professor o conhecimento necessário para desenvolver-se. Na educação cristã, Deus é visto como a fonte de toda sabedoria, e o ensino deve ajudar o aluno a discernir e evitar o mal, encontrando propósito nas leis do Criador.
O Trivium (gramática, lógica e retórica) ensina o uso correto das ferramentas do aprendizado, enquanto o Quadrivium aplica o conhecimento numérico a diversas áreas. Dorothy Sayers explica como essas fases se relacionam com os estágios de desenvolvimento infantil: a fase de imitação, a fase de petulância e a fase poética, cada uma focando em habilidades específicas.
A Educação Clássica Cristã se destaca por nutrir não apenas a mente, mas também a alma, moldando indivíduos para viverem de acordo com os valores do Reino de Deus. Ao seguir uma cosmovisão sólida, essa abordagem oferece um caminho pedagógico que inspira tanto famílias quanto educadores a buscarem um conhecimento verdadeiro, com propósito e significado.
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